30 jun 2010

Os 144.000 e textos correlatos – Apêndice

Category: Testemunha de Jeovávaldomiro @ 17:57

APÊNDICE

VÁRIAS RELAÇÕES BÍBLICAS ONDE SÃO APRESENTADAS AS TRIBOS DE ISRAEL

GN.35.22-26 GN.48.8-27 GN.49.1-33 EX..1.1-6 NM.1.5-17 NM.13.4-16 EZ.48.1-28 EZ.48.31-34 AP.7.1-8
RUBEM RUBEM RUBEM RUBEM RUBEM RUBEM RUBEM JUDÁ
SIMEÃO SIMEÃO SIMEÃO SIMEÃO SIMEÃO SIMEÃO ASER JUDÁ RUBEM
LEVI LEVI LEVI LEVI JUDÁ JUDÁ NAFTALI LEVI GADE
JUDÁ JUDÁ JUDÁ JUDÁ ISSACAR ISSACAR MANASSÉS JOSÉ ASER
ISSACAR ISSACAR ZEBULÃO ISSACAR ZEBULÃO EFRAIM EFRAIM BENJAMIM NAFTALI
ZEBULÃO ZEBULÃO ISSACAR ZEBULÃO EFRAIM BENJAMIM RUBEM MANASSÉS
JOSÉ GADE BENJAMIM MANESSÉS ZEBULÃO JUDÁ SIMEÃO SIMEÃO
BENJAMIM ASER GADE BENJAMIM MANASSÉS BENJAMIM ISSACAR LEVI
JOSÉ ASER NAFTALI SIMEÃO ZEBULÃO ISSACAR
NAFTALI BENJAMIM NAFTALI GADE ASER ASER ISSACAR GADE ZEBULÃO
GADE JOSÉ ASER GADE NAFTALI ZEBULÃO ASER JOSÉ
ASER NAFTALI BENJAMIM JOSÉ NAFTALI GADE GADE NAFTALI BENJAMIM

QUAL A COSTUMEIRA LISTAGEM TRIBAL?
NÃO ESTÁ LISTADA NA BÍBLIA A TRIBO DE JOSÉ?
LEVI NÃO ERA CONTADO COMO UMA DAS TRIBOS?
EM QUANTAS LISTAGENS CONSTA A TRIBO DE EFRAIM?


30 jun 2010

Os 144.000 e textos correlatos – Parte 8

Category: Testemunha de Jeovávaldomiro @ 17:55

A ESPERANÇA CELESTE – OS QUE VIVERAM A.E.C.

Os que viveram a.C, juntamente com os que não farão parte do grupo dos 144.000, são classificados pelas Tjs, de acordo com o Livro Poderá Viver para Sempre no Paraíso na Terra, como “Nova Terra… todos os fiéis que viveram antes de Cristo vir à terra.”. pág. 126.

Para dizerem isso eles apresentam alguns argumentos que gostaríamos de comentar: Na pág. 121 do Livro citado indicam-se duas passagens que afirmam ser a prova disso, são elas At. 2.29,24 onde se diz que “Davi não ascendeu aos céus.” E Jó 14.13-15, onde Jó diz, dirigindo-se a Deus: “…tu me chamarás e eu te responderei.”, note que nenhuma das citações diz que eles não iriam para os céus, e revela apenas que naqueles momentos eles não estariam nos céus. As afirmações dos homens de Deus da antigüidade estão em perfeita harmonia com I Cor. 15.52 e I Tes. 4.16. Será que o fato de eles terem vivido antes do nascimento de Cristo, significava não estarem em união com Cristo, ou não terem esperança celeste? Ou ainda que pelo fato de não terem uma idéia clara do arranjo Divino, devessem ficar de fora? Leia Jo.8.56, que diz “Abraão vosso pai, alegrou-se grandemente na perspectiva de ver o meu dia, e ele viu e se alegrou”, veja que Abraão já estava em Cristo, por perspectiva, antes mesmo de Ele nascer. Como o Messias era a esperança do Israel fiel, os que assim o aguardavam, pela fé, estavam em união com Cristo Jesus.

O mesmo Livro estabelece que João Batista NÃO “irá” para o céu, por interpretação de Mt. 11.11 “Aquele que é menor no reino dos céus é maior do que ele.” Já tivemos a oportunidade de estudar, constatando que tanto os 144.000 como a Grande Multidão em um tempo futuro estarão em um mesmo lugar, a Nova Terra; no entanto, ambos terão uma fase celeste, fase esta que João, como membro de uma das duas denominações, não será excluído. Como ter certeza disso? O primeiro ponto a considerar é que o verso não diz: “no Reino NOS céus”, mas “no Reino DOS céus”, assim percebemos que ele não indica lugar e sim procedência; o outro ponto a considerar é que o verbo está no presente “μειζων αυτου εστιν”, uma tradução literal seria “MAIOR DO QUE ELE É”. ’Estin é a forma original grega para o presente do indicativo ativo do verbo SER, na 3ª pessoa do singular, com isso entendemos que naquele MOMENTO o menor no Reino dos Céus era “maior” do que João, se essa passagem indicasse a condição futura do Batizador o verso deveria está no futuro: εσται – ELE SERÁ. Quando se trata de evento futuro o Senhor Jesus usa o verbo no futuro, vemos isso em Mt. 5.19 “Quem, portanto, violar um desses mínimos mandamentos e ensinar a humanidade nesse sentido, será chamado ‘mínimo’ com relação ao reino dos céus. Quanto àquele que os cumprir e ensinar, esse será chamado ‘grande’ com relação ao reino dos céus”. (grifei). A expressão “será chamado” traduz o grego κληθησεται, 3ª pessoa do singular do futuro do indicativo passivo do verbo καλεω (chamar), curioso é que a expressão “com relação ao reino dos céus”, traduz o grego: εν τη βασιλεια των ουρανων, a mesma construção foi traduzida em Mt. 11.11 por “no reino dos céus”, ou seja, a partícula εν foi traduzida por: “com relação a…” num verso e simplesmente por em+o= “no”, no outro verso. Além do mais o próprio v.11 que traz esta afirmação sobre o Batista, diz também que“… entre os nascidos de mulher não se levantou ninguém maior …” mas, é claro que Jesus era maior. Portanto essa passagem de Mateus tem um alcance mais profundo além daquele que uma leitura comum permite concluir. Observe, ainda, que Jesus como parte integrante do Domínio Celeste foi feito um pouco menor que os anjos, por causa da morte, sendo ele naquele momento o único mortal do Reino do Céus, sendo, portanto, o menor do Reino, no entanto, MAIOR do que João. O tempo presente no Grego da idéia da ação contínua, logo o verso em apreço ainda poderia ser traduzido por “aquele que é o menor no reino dos céus está sendo maior do que ele”, de fato, em sua resposta a João, que estava no cárcere, Jesus indica que estava sendo “MAIOR DO QUE ELE”, pois fazia os cegos verem, os coxos andarem, os leprosos serem limpos, os surdos ouvirem e até os mortos ressuscitarem, em um número incontável de milagres.

A própria idéia sustentada pela STV testemunha contra ela, pois se fosse real o entendimento de que pelo fato de João ser chamado inferior ao menor no reino dos céus ele não devesse ir para lá, por se considerar esse menor, um habitante celestial, havendo-se dito que embora sendo esse tal, MENOR, é um menor no reino dos céus, então “no reino dos céus” indica, no entendimento da STV, a condição celestial. Desse modo, então, estaria encerrada a dúvida quanto a condição celestial, futura, dos que viveram antes da era comum (AEC), posto que Mt. 8.11 diz: “Mas, eu vos digo que muitos virão das regiões orientais e das regiões ocidentais e se recostarão à mesa junto com Abraão, Isaque e Jacó, no reino dos céus.” A mesma expressão NO REINO DOS CÉUS encontra-se neste e no episódio de João Batista, tratar isso de forma diferente seria dois pesos e duas medidas, incoerência, ou em última análise arbitrariedade.

Além do que já foi apresentado, podemos encontrar na Bíblia a esperança dos próprios patriarcas em irem ao céu, antes, porém, apresento a opinião do Professor Universitário Arthur Hertzerg, acerca do Velho Testamento, transcrita do livro O Homem em Busca de Deus (STV): “Não existe doutrina de céu e inferno, apenas um crescente conceito de uma derradeira ressurreição dos mortos no fim dos dias.” O fato dos que viveram antes de Cristo não conhecerem a doutrina do Céu ou do Inverno (Sheol, Hades), como hoje conhecemos, não significa não poderem ir para lá, o livro continua: “Trata-se de uma simples e correta explicação do conceito Bíblico…”, de fato, somente as escrituras gregas cristãs trouxeram luz a muita coisa que no passado bíblico eram apenas sombras, no entanto é necessária ainda meditar na idéia do livro nos seguintes termos: Será que mesmo não conhecendo a existência do Sheol/Hades/Inferno, caso morram, porventura não permanecerão lá os merecedores, mesmo não acreditando na aniquilação eterna, e em contrapartida, os que viveram AEC, embora não tivessem uma idéia explicita quanto a ida ao domínio celestial, eles seriam privados disso, caso tenham sido fiéis até a morte? Busquemos, então, resposta a essa pergunta na Bíblia Sagrada pois ele nos apresenta a esperança celestial dos antigos patriarcas. Pensando nisso, leiamos Heb. 11.13-16, e analisemos os fatos revelados nesses versos, onde se mostra claramente a esperança dos pré-cristãos em entrarem em uma PÁTRIA CELESTE. Vamos ver versículo por versículo:

O verso 13 diz: “Todos estes morreram em fé, embora não recebessem o [cumprimento das] promessas mas viram-nas de longe e acolheram-na, e declararam publicamente que eram estranhos e residentes temporários no país.” Este verso por si só já nos apresenta uma viva esperança por parte dos heróis da fé. A expressão “NO PAÍS”, preferido pela TNM, traduz o original grego “επι της γης”. A gramática grega de A Freire (obra de ensino secular da língua, não vinculada a religião), apresenta o significado da preposição επι como sendo SOBRE quando rege o caso GENITIVO/ABLATIVO, essa regra se aplica ao verso, της é o artigo feminino no singular genitivo/ablativo e γης que também está no mesmo caso grego, é componente da palavra GEOLOGIA (estudo da terra), e significa primariamente TERRA, mas pode significar PAÍS e termos afins, resta saber se PAÍS é a palavra ideal a ser aplicada à passagem em foco, observe que a TNM a traduziu no singular, pois de fato assim está nos originais, todas as demais versões trazem no singular, no entanto não verteram como PAÍS, a exemplo da TNM, mas como TERRA. Levando em conta o contexto de Heb.11, onde se fala de Abel, Enoque, Noé, Abraão, e outros inúmeros, que viveram em locais e épocas diferentes, o termo PAÍS, parece não caber nessa passagem, não traduzindo bem a idéia original. A Bíblia não permite admitir que todos eles tenham vivido em um mesmo PAÍS. Observe-se que a TNM traduziu a mesma raiz γη_ no verso 9 do mesmo capítulo, como TERRA, onde, ai sim, poderia ser UM PAÍS, pois a palavra que a precede παρωκησεν (forasteiro), refere-se apenas a Abraão, e vem do verbo παροικεω (peregrinar), que tem o sentido de ser estrangeiro em um PAÍS estranho, segundo os eruditos Fritz Rienecker e Cleon Rogers na Obra Chave Lingüistica do Novo Testamento Grego, 1988 – Ed. Vida Nova; traduziu também a mesma Raiz como TERRA no verso 38; nesse caso, a palavra indica aonde estavam o conjunto de heróis da fé, a exemplo do próprio verso 13, que estamos comentando. É de vital importância a observação dessa tradução, que literal, contextual e uniformemente ficaria “SOBRE A TERRA”, trazem assim traduzido, dentre outras versões, Ed. Pastoral; So; CBC e sentido similar, dentre outras, BJ, A.C., ALA, BMD, BV. Traduzir como PAÍS, Heb. 11.13, faz com que o leitor de tal versão tenha uma idéia diferente daquela que está originalmente escrita, e seu raciocínio seja direcionado para outra concepção.

O verso 14 diz: “Pois, os que dizem tais coisas dão evidência de que buscam seriamente um lugar para si próprios”, o primeiro verso apresenta uma esperança, este segundo verso, não só apresenta esperança, como uma busca, o verso está todo no tempo presente, o que nos leva a reflexão de que o BUSCAR não só foi no passado pelos patriarcas, mas, também por pessoas vivas à época da epístola ou que a busca é tão significativa que transpôs as barreiras do tempo e revela o sentimento dos antigos acerca de uma esperança patente nos dias do escritor aos Hebreus. A expressão “um lugar para si próprio”, traduz uma única palavra grega πατριδα (Ac. Singular), que significa PÁTRIA e foi assim traduzida em todas as versões já citadas, com exceção da TNM donde estão sendo transcritos os versos para o estudo. Note então, que não é simplesmente “um lugar” que os heróis da fé procuravam, mas uma pátria, com toda profundidade que esta palavra possui. “Um lugar para si próprio” dá apenas uma idéia vaga e porque não dizer precária da força da palavra πατριδα. Esclarecemos ainda que, o escritor aos Hebreus possuía recursos lingüísticos suficiente para expressar “UM LUGAR PARA SI PRÓPRIO”, caso pretendesse, que seria τοπον εαυτοις. Os tradutores da TNM, ao que parece, não fizeram valer o que a STV registrou no livro Toda Escritura é Inspirada por Deus e Proveitosa, quando diz acerca da TNM: “…é tão uniforme quanto possível” e “…coerente na tradução de cada termo” pág 328, diz-se também que“…sendo literal, demostra-se também fidelidade no que diz respeito à tradução” pág. 326, pelo menos deu um gritante exemplo de nem ter sido uniforme, ao traduzir a mesma raiz γη_ por TERRA e PAÍS no mesmo capítulo da Bíblia, nem literal ao traduzir πατριδα que significa Pátria, por “um lugar para si próprio”, quando o escritor sagrado possuía os recursos da língua grega para expressar-se desse modo, caso fosse essa a sua intenção.

O verso 15 diz: “Contudo, se deveras tivessem lembrando do [lugar] de que tinham saído, teriam tido oportunidade de voltar” (grifei), note que o termo entre colchetes não consta do texto grego, e foi posto aí com finalidade de fazer lembrar o verso anterior na tradução da TNM, pois ela adotou essa palavra: LUGAR, como ponto de referência. A parte grifada pode ser traduzida “de onde” αφ ης (de desde que), sem perder o sentido original e sem a inserção de palavras inexistentes no Original, os versos 14 e 15 tramitem que os antigos seguidores de Jeová (Iahweh), os que viveram antes de Cristo, haviam estado em locais e ocasiões diversas, não simplesmente em um [lugar]. É curioso o fato de que depois de fazerem uma tradução pleonástica a STV, traduz os outros versos relacionados, de modo a se referirem justamente a uma palavra que não consta dos originais, ou seja, a palavra LUGAR.

O verso 16 diz: “mas agora procuram um [lugar] melhor, isto é, um pertencente ao céu…”, mais uma vez os colchetes aparecem dando lugar a uma palavra que não está nos originais, direcionando os pensamentos. Recapitulando o que já vimos temos: No verso 13, os fiéis que viveram A.E.C, consideram-se estrangeiros na terra, no verso 14 eles buscam uma pátria, no versos 15 não voltam para onde haviam saído por amor a essa pátria que procuram, e no verso 16 revelam a esperança de alcançar a pátria que é dita, no verso, como “pertencente ao céu”, a expressão traduz o grego επουρανιου que significa literalmente CELESTIAL, e foi assim traduzida em diversas passagens bíblicas na TNM, por exemplo Ef. 2.6, Ef. 1.20, I Tm. 4.18 e mais 04 vezes na própria Carta aos Hebreus, em 3.1 “οθεν αδελφοι αγιοι κλησεως επουρανιου μετοχοι”; em 8.5 “οιτινες υποδειγματι και σκια λατρευουσιν των επουρανιων”, em 9.23 “’…αυτα δε τα επουρανια κρειττοσιν θυσιαις παρ.”, e em 12.22 “ιερουσαλημ επουρανιω”, (os destaques são meus), esta última, quando referiu-se a Jerusalém. No livro “Toda Escritura” é chamada de coerência a tradução de NÉ-FESH e PSY-KHÉ por alma em todas as ocorrência na TNM, esta coerência, ao que nos parece, atingiu apenas algumas palavras da Bíblia, pois como se pode ver, há variações na Tradução de termos decisivos, enfatizando ensinamentos doutrinários já aceitos pelas TJs em detrimento da realidade escriturística bíblica. O que quero dizer com isso é que a forma como está traduzido na TNM só ocorre porque já existe a pré-concepção doutrinária, pois lingüisticamente não há razão para se traduzir esses versículos dessa forma, ou seja, com uma tradução verdadeiramente literal e coerente, em cada termo, não se poderá chegar a doutrina da não esperança celeste por parte dos que viveram AEC. Continuando o verso 16, temos “… por isso Deus, não se envergonha deles, de ser chamado seu Deus, porque aprontou para eles uma cidade”. Essa cidade será a Pátria Celestial dos que exerceram fé AEC e será, também, para aqueles a quem o escritor sacro escreveu, de acordo com 12.22, onde se indica como Cidade de Deus a própria Jerusalém Celestial.

O verso 16, levando em conta os manuscritos originais baseando-se no texto da TNM, ficaria: “…mas agora procuram alcançar uma [pátria] melhor, isto é, a celestial. Por isso Deus não se envergonha deles, de ser chamado seu Deus, porque aprontou para eles uma cidade.” Compare com Heb. 12.22, que é reconhecido como uma alusão a ida ao céu pela STV: “Mas vós vos chegaste a um monte Sião e a Jerusalém Celestial, e a miríades de anjos”. Simplesmente não a razão para dizer que esta cidade são duas distintas, tão pouco amparo bíblico.

Quanto as adaptações textuais há inúmeras exemplos. Não sendo estes da carta aos Hebreus os únicos, há inúmeras outras “adaptações” para fazer encaixar aos ensinamentos das TJs. Citamos inclusive outro exemplo no início desse estudo, que foi o caso da tradução: “com relação ao reino dos céus” e “no reino dos céus” sentidos completamente diferentes foram aplicados à mesma expressão grega: “εν τη βασιλεια των ουρανων”, em Mt. 5.19 e Mt. 11.11 respectivamente, curiosamente no mesmo evangelho.

CONCLUSÃO

Sendo a abordagem feita pela organização religiosa, citada a princípio, das passagem bíblicas, colocadas em foco, tão questionáveis, conforme vimos neste pequeno estudo, nos resta, apenas esperar e apelar ao bom senso dos sinceros estudantes da Bíblia para que juntos possamos adquirir conhecimento exato de Deus.


30 jun 2010

Os 144.000 e textos correlatos – parte 7

Category: Testemunha de Jeovávaldomiro @ 17:53

O PEQUENO REBANHO = 144.000?

Como 14.2,3 de João, também Lucas 12.32, não estava sendo dirigida aos apóstolos, mas aos discípulos, e na qualidade de discípulos existe um número incontável, mas esse número é muito pequeno em relação aos que não são cristãos. O Manual Bíblico de H. H. Halley, 9ª Edição 1989, Ed. Vida Nova, trás na pág. 712 que da população mundial apenas 32,4% eram cristãos, sem esforço podemos entender que esse percentual não corresponde ao número de cristãos verdadeiramente fiéis, podendo ser reduzido até 5% ou menos, assim mesmo na época atual o rebanho, de fato, é muito pequeno, logo a expressão “pequeno rebanho” não tem relação direta com os 144.000, se não pelo fato de que ELES são uma fração dos israelitas que faz/farão parte do “Pequeno Rebanho”, essa expressão não indica uma classe à parte, como vimos haverá “um só rebanho” Jo. 10.16, penso que a idéia de dividir seu próprio povo nunca subiu ao coração do Mestre da Galiléia. A STV, costuma dividir aquilo que é normalmente reconhecida nas escrituras com único, por exemplo, o único rebanho de Jo. 10.16, dividem em dois: O “Pequeno Rebanho” e “As Outras Ovelhas”. O Livro da Vida, é dito no Livro Revelação Seu Grande Clímax Está Próximo pág. 310, em nota de rodapé que são dois: “… o ‘rolo da vida do cordeiro’ contém apenas os nomes dos 144.000 do Israel espiritual, difere assim do Rolo da Vida que inclui aqueles que recebem a visão na terra”. Quando ao Templo de Deus que é dito : “está no céu”, as TJs dizem , hoje: “…é uma construção espiritual que abrange tanto o céu como a terra.”


30 jun 2010

Os 144.000 e textos correlatos – parte 6

Category: Testemunha de Jeovávaldomiro @ 17:52

SERIA AS “OUTRAS OVELHAS” DE JO.10.16, UMA CLASSE À PARTE?

Se o Senhor Jesus viesse para dividir aqueles que forma chamados para ser seu povo, talvez tivesse fundamento o entendimento de que as “outras ovelhas” fosse uma classe à parte, mas o Senhor veio unir o que estava separado. Gal. 3.26-29, estes versos não fazem menção a uma parte dos que obterão a vida eterna ou seja 144.000 “pois TODOS vós sois um só em união com Cristo Jesus” (destaquei). O próprio texto do verso em apreço “… elas escutarão a minha voz e se tornarão um só rebanho. Um só pastor.”: Dá-nos a entender, claramente, que o Senhor Jesus não separou, mas uniu, pois as outras ovelhas que não são “deste aprisco” (de Israel) são justamente os gentios de Rm. 2.28,29 e versos de Gálatas citados acima. Observe “UM SÓ REBANHO”, não duas classe, mas de duas tornou-se UMA.

O livro “Raciocínio” afirma que Jo.14.2 restringe a promessa de ir para o céu, feita por Jesus, somente para “seus fiéis apóstolos, com os quais ele esta falando…” pág. 82; mas, estaria Jesus falando apenas para os apóstolos? Não, não estava, nos versos seguintes ele promete o consolador que quando veio a se cumprir o número de cristãos já era de 120 pessoas, Atos 2. Sendo que desse número os apóstolos eram apenas doze. Assim, se conclui, que a palavra foi dita e registrada naquela época, evidentemente porque Jesus não viria de ano em ano ou de século em século para dizer aquilo, precisou ficar registrado em algum momento de seu Ministério. Mas adiante o mesmo livro coloca, acerca de Jo. 1.12 “note que o contexto no verso 11 diz `os seus` , isto é, de Jesus, os judeus…”, convido o leitor para ler o verso 11 que traz “os seus não o acolheram”. No entanto a “TODOS…” seria esse TODOS do v.12 judeus? Não obrigatoriamente, porque os judeus o recusaram, mas são também aqueles não judeus que se converteram a Cristo, como exemplo temos a mulher Cananéia ou Ciro-Fenícia, a mulher samaritana com aqueles que de Samaria aceitaram a palavra de Jesus e outros. Todos os argumentos da páginas 82/83 do Livro se apega ao fator tempo, com já, abordamos Jesus não estaria aqui na terra nos séculos seguintes para repetir as mesmas palavras, e a própria Bíblia diz-se ser “viva e eficaz”, logo não tem sólido fundamento dizer que o Céu era só para os crentes/testemunhas do primeiro século e depois foi diminuindo em quantidade até o ano de 1935. Já apresentamos a Grande multidão e onde elas aparecem em Revelação, estes argumentos seriam a recusa daquelas passagens bíblicas.


30 jun 2010

Os 144.000 e textos correlatos – parte 5

Category: Testemunha de Jeovávaldomiro @ 17:51

ONDE ESTARÁ A GRANDE MULTIDÃO

Apo. 7.9 diz que estão em “pé diante do trono” (εστωτες ενωπιον του θρονου), note que o mesmo capítulo apresenta outros seres “diante do trono”. Lendo o v. 11, seria incoerência dizer que todos os anjos, os anciãos e as criaturas viventes, não estavam no céu ao prostrarem-se sobre seus rostos “diante do trono”, como também é incoerente dizer que a Grande Multidão não está nos céus, visto que a passagem mostra todo o grupo indicado nos versos 9 a 11 em um mesmo lugar, ou seja, diante do trono.

Verificando as evidências, fica difícil concordar com o livro Raciocínios à Base das Escrituras quando diz que eles estarem de pé diante do trono “indica não necessariamente um local, mas uma condição aprovada”, se esse argumento é válido deveríamos aplicá-lo, também, aos 144.000, o fato é que, quando se diz “NÃO NECESSARIAMENTE”, o Livro expressa dúvida no que afirma, e em algum momento do discurso da STV, a dúvida, sem qualquer razão, torna-se certeza.

No v. 13 o anjo pergunta a João “donde vieram?” A forma da indagação é muito importante porque indica que houve um lugar de origem e não uma “condição aprovada”, lugar este onde se desenrolou a Grande Tribulação, o v.14 diz que conseguiram sair e lavaram suas veste no sangue do Cordeiro, permitindo-se assim estarem diante do Trono.

Observe que v.15, corrobora esse entendimento, quando diz que além de estarem “diante do trono”“prestam-lhe (a Deus) serviço sagrado, dia e noite, no seu templo” (εν τω ναω αυτου). “Nαω é a forma locativa da palavra grega ναος que significa TEMPLO, como se diz que é no Templo de Deus que eles servem, precisamos identificar onde fica situado esse Templo. O cap. 11 e v.19 revela-nos: “E abriu-se o [santuário] do Templo de Deus, que está no céu…” (και ηνοιγη ο ναος του θεου εν τω ουρανω). Chamamos a atenção para a palavra SANTUÁRIO interposta na versão da TNM, visto ser a mesma que a foi traduzida por Templo na outra ocorrência no mesmo livro da Bíblia. Sendo assim, o verso literalmente é: “e abriu-se o templo de Deus, que está no céu…” Vemos que João estava perfeitamente correto ao escrever em 19.1 de Rev. “…a voz alta duma grande multidão no céu”, isso está confirmado em 7.10 de Apo., quando acerca da Grande Multidão diz-se “e gritavam com alta voz…”, é importante ressaltar que essa expressão nunca é usada, na Bíblia, com relação aos anjos. Como se não bastasse os indicativos da localização da Grande Multidão vemos o verso 17 do mesmo cap. 7 que traz: “…os pastoreará e os guiará a fontes de águas da vida.” FONTES indica origem, onde brota; Rev. 22.1 indica onde é essa fonte: “e ele me mostrou um rio de água viva, límpido como o cristal correndo desde o trono de Deus e do cordeiro.”, não deixando nenhuma dúvida de onde se posicionou a Grande Multidão, na visão do apóstolo João.


30 jun 2010

Os 144.000 e textos correlatos – parte 4

Category: Testemunha de Jeovávaldomiro @ 17:50

ONDE ESTARÃO OS 144.000?

Apo. (Rev.) 14.1 afirma: “E eu vi, e eis o cordeiro em pé no monte Sião, e com ele centro e quarenta e quatro mil…” Quanto ao fato de os 144.000 estarem com o Cordeiro no Monte Sião, o próprio texto do verso registra; mas, associar isso a um estado permanente no céu, parece ser algo além do que a própria Bíblia registra.

No Velho Testamento podemos identificar o Monte Sião como a Jerusalém secularmente conhecida: a Jerusalém Terrestre, Isa. 31.4,5. Isa.2.3

O fato de os líderes religiosos da época de Cristo o haverem rejeitado, não nos habilita a dizer que “… tornou-se certa a rejeição completa e irreversível da cidade, por parte de Deus…” (Estudo Perspicaz das Escrituras, pg. 587, vol. 3), muito mais quando essa “conclusão” somente surgiu no fim do século IX . Em todo o Velho Testamento vemos Iahweh batalhando para manter a cidade de Jerusalém, e embora como um todo, ela por vezes, tenha se afastado de seu Deus, Este nunca desistiu dela, tanto que os seus santos profetas, de Sua parte, por milhares de anos, predisseram acerca do Monte Sião, Isa. 46.13 “… Fiz chegar perto a minha justiça. Ela não está longe, e a própria salvação de minha parte não tardará. E eu vou dar salvação em Sião a Israel, minha beleza.” O fato de ser terreno o restabelecimento de Jerusalém, quando falo terreno não falo de um governo cível, mas, de habitantes literais sob um governo teocrático, está explícito nos versos proféticos de sua renovação, Isa. 51.3 “Porque Jeová certamente consolará Sião. Com certeza consolará todos os lugares devastados dela, e fará seu ermo igual ao Éden e sua planície desértica ao jardim de Jeová. Exultação e alegria é que se acharão nela, agradecimentos e voz de melodia.”, de fato, não se poderia falar assim de uma habitação permanente em um domínio celeste, pois no céu não há ermo, nem planície desértica para serem transformados em jardim e serem igualados ao Éden.

É estranho achar que após quase 4.000 anos tentando resgatar a nação israelita Deus a tenha rejeitado, ainda mais, quando se verifica que essa conclusão não foi identificada pela própria palavra de Deus, mas supostas deduções externas à Bíblia. Ora, a Bíblia fala reiteradas vezes de seu restabelecimento, não se restabelece o novo, mas apenas algo antigo, o restabelecimento não pode ser de criaturas espirituais, mas de residentes reais na terra.

Quanto a visão expressa em 14.1 de Revelação, precisamos identificar se há motivos para crer, em detrimento de todas as profecias bíblicas anteriores, que esse Monte seja o outro nome para “Céu”, ou “morada celeste”, logo parece razoável que Hb. 12.18-22, quando diz: “pois, não vos chegaste ao que pode ser apalpado… mas vós vos chegaste a um Monte Sião…” possa, muito bem, ter a mesma associação aplicada à Grande Multidão feita pelo livro Raciocínio à Base das Escrituras com relação aos 144.000; eles estarem com o cordeiro “indica, não necessariamente um local, mas uma condição aprovada.” (pág.85), além do mais lemos em Apo. 14.2 “E ouvi um som vindo do céu…” João declara ouvir algo que veio do além do alcance de sua visão, no entanto ele “VIU” o Cordeiro e os 144.000, percebe-se que estes estavam em algum lugar que não era o céu, de modo que veio a ser ouvido por João “um som VINDO do céu.” (destaquei). Se o Monte Sião está em baixo a expressão “…comprados da terra”, não significa ser tirado dela; ao dizer em I Cor. 6.20 Paulo confirma isso ao dizer “pois fostes comprados por um preço…”, mostrando que os Coríntios já haviam sido comprados, no entanto todos viviam perfeitamente na terra, na cidade de Corinto. Ainda Apo. 21.1 fala da Nova Jerusalém DESCENDO do céu, também o v.10. Assim, de uma forma ou de outra ver-se que os 144.000 não estão ou mais apropriadamente não estarão no céu quando do estabelecimento da nova ordem das coisas.


30 jun 2010

Os 144.000 e textos correlatos – Parte 3

Category: Testemunha de Jeovávaldomiro @ 17:48

É O ISRAEL APOCALÍPITICO LITERAL?

Já observamos que não há idéias dentro do texto de Apo. 7vv; que venham indicar que o Israel ali apresentado seja espiritual, no sentido de não serem eles descendentes reais de Jacó. Se não o consideramos literal, equivaleria dizer que, o que está escrito não é como está escrito; isso por si só já é digno de um sincero questionamento. Uma vez que todos os que apresentam idéias extra-bíblicas alegam está com a razão (todas as religiões), a única fonte segura que temos é a própria Palavra de Iahweh, a Bíblia.

Em Rom. 11.1, encontramos “pergunto então: será que Deus rejeitou o seu povo? Que isso nunca aconteça! Pois eu também sou israelita, do descendente de Abraão, da tribo de Benjamim”. Analisando todo o contexto dos capítulos 10 e 11 vemos Paulo falando do Israel literal, cremos que isso está tão claro que penso não haver dificuldades quanto a essa identificação, e no v. seguinte Paulo afirma categoricamente “Deus não rejeitou o seu povo, ao qual primeiro reconheceu…” TNM. Paulo, como conhecedor do Antigo Pacto, sabia das palavras do profeta Isaías 4.3 “… e terá de acontecer que se dirá dos que restam em Sião e dos que sobram em Jerusalém que são santos para ele, cada um inscrito em Jerusalém para a vida.” Assim parece-nos, respeitosamente, imprópria, a afirmação de que “as profecias bíblicas sobre o restabelecimento não se referiam nem aos judeus naturais…”(Revelação Seu Grande Clímax Está Próximo, pág. 119), muito mais porque a afirmação decorre de uma frustração por parte dos elaboradores dessa frase, quando da pregação aos judeus da América do Norte no início desse século. O fato de muitos judeus estarem envolvidos com o mundo não significa necessariamente TODOS, logo, os que Deus rejeita são os tais que Dele se distanciaram, ou seja, aqueles que tiveram “as suas sensibilidades embotadas” v.7. O verso 5 fala de “um restante segundo uma escolha devida à benignidade imerecida” e o cap. 7 de Revelação fala quanto vem a ser esse restante, que é exatamente 144.000. No v. 25 de Rom. 11 lemos “… o endurecimento atingiu uma parte de Israel” BJ (destaquei), observe UMA PARTE, esta declaração do Apóstolo Paulo é coerente, uma vez que ele mesmo, Pedro, Tiago, João e muitos dos seguidores de Jesus eram israelitas. E esse “endurecimento” foi o que propiciou o caminho da vida eterna aos demais povos Jo. 1.11,12; é notório que muitos judeus no tempo atual são fiéis cristão, verdadeiramente convertidos.


30 jun 2010

Os 144.000 e textos correlatos – Parte 2

Category: Testemunha de Jeovávaldomiro @ 17:47

ANALISANDO A CONSISTÊNCIA DAS AFIRMAÇÕES

1 – “Nunca houve um a tribo de José” – O ponto básico a considerar é que para que não houvesse tribo de José ele precisaria não ter deixado descendência. As Escrituras reconhecem José como uma tribo quando traz textualmente essa menção em Num. 13.11 “da tribo de José, para a tribo de Manessés…”, e ainda Eze. 48.31,32 “e os portões da cidade serão segundo os nomes das tribos de Israel, … sim, o portão de José, um…”. Além dessas passagens José é contado como filho de Israel, e portanto uma das doze tribos em Gen. 35.24; 48.2; 49;22; Exo. 1.5 e no próprio texto de Apocalipse (Revelação), assim parece razoável Apo. 7.8, apresentar José como sendo TRIBO pois é ele reconhecido assim pelas Escrituras.

2 – “As tribos de Efraim e de Dã não estão incluídas” – Efraim não aparece nessa e nem em outras seis das nove listagens onde se relacionam as tribos juntas, sem que isso seja motivo para estranheza. Comparando os textos bíblicos que apresentam as tribos de Israel verificamos que EFRAIM é representação da tribo de JOSÉ seu pai, Num. 1.10, bem como a tribo de MANASSÉS. Já em Num. 13.8, EFRAIM aparece destacado e no v.11 MANASSÉS é representação da tribo de JOSÉ, assim percebe-se que quando uma não aparece é representada pela outra, dando sempre o somatório das tribos o número doze. Existem, pelo menos nove listas das tribos, e, Efraim só aparece em três, nunca alistada junto com a tribo de José, pois uma substitui a outra. Logo entende-se que quando Efraim não aparece nos versos de Apo. (Rev.) 7 é porque ele já estava representado em José, desta feita com Manassés aparecendo em destaque. Conclui-se claramente que as tribos não seguem uma ordem rígida de classificação no Texto Sagrado. A rigor apenas a tribo de Dã não aparece em Apo. Será que foi mero acaso? Não, não foi! Em Gen. 49 encontramos Jacó profetizando acerca de seus filhos, as tribos de Israel; diz os versos 16, 17 e 18, deste capítulo: “Dã julgará o seu povo como uma das tribos de Israel. Mostre-se Dã uma serpente à beira da estrada, uma cobra cornuda à beira da vereda, que morde os talões do cavalo, de modo que o seu cavaleiro cai para trás, deveras aguardarei a salvação [procedente] de ti, ó Jeová.”. No verso encontramos a sentença para Dã, que como estabelece Gen. 49.1 “…acontecerá na parte final dos dias”. A PROFECIA acerca de Dã o apresenta como um tropeço ao ser classificado de serpente e diz-se que ele julgará, mas sabemos que Iahweh é quem julgará o seu povo através de Cristo que é da tribo de Judá. O v.18 indica que aquele que proferia as palavras proféticas recorria, ante ao que Dã viria a ser, a salvação de Iahweh . Como seria Jacó salvo de Dã? “…. na parte final dos dias”. Jacó é representado pelas doze tribos, de modo que quando Rev. não apresentou a tribo de Dã; mostrou o ISRAEL que aguardou “a salvação [procedente] de…Jeová.”, sem a tribo que havia adquirido um status não agradável a Deus.

3 – “Os levitas foram colocados à parte… não eram contados como uma das 12 tribos” – O fato de os levitas terem sido colocados à parte para servir nas coisas concernentes ao tabernáculo não representa qualquer impedimento quando ao seu reconhecimento como tribo, tanto é que em Num. 1.47 a 53, quando Deus determina a separação desse povo para o serviço sagrado ele é textualmente chamado de tribo v. 49 “… somente a TRIBO de Levi não deves registrar e não deves incluir a soma deles entre os filhos de Israel” (destaquei). Se observarmos atentamente o contexto, vamos perceber que o não cômputo dos levitas tem haver com a finalidade da contagem determinada, naquele momento, por Deus, visto que essa contagem tinha uma finalidade específica, da qual os levitas não deveriam participar. Lembremos que eles aparecem computados em 6 das 9 relações que aparecem no Texto Sagrado (ver apêndice 2), o que não foi considerado nesses versos em que Levi não aparece foi a soma deles, o motivo está registrado em Num. 1.2, 3 que diz que somente os “… que saem para o exército de Israel”, e, como os levitas não ficariam como guerreiros de direito, não foram computados. Em Num. 13 eles não aparecem também, simplesmente pelo fato do serviço que iria ser feito era de espionagem na terra de Canaã, encargo não atribuído, por Deus, a Levitas.

4 – “Revelação 7.4-8 diverge da costumeira listagem tribal” – Podemos verificar no Apêndice 2, que não há como determinar uma ordem costumeira, nem a listagem apresenta-se a mesma nas suas ocorrências, de modo que a listagem de Apo. (Rev.) é mais uma dentre as várias indicadas na Palavra de Deus.

Além das considerações acima, podemos verificar, ainda, outros pontos acerca das tribos de Israel apresentadas no Apocalipse (Revelação)! No livro Raciocínios à Base das Escrituras, pág. 85, há um subtópico intitulado “É o número 144.000 meramente simbólico?”, que continua… “A resposta é indicada pelo fato de que, após a menção do número 144.000, Revelação 7.9 faz referência a uma ´Grande Multidão´ … se o número 144.000 não fosse literal, não teria sentido contrastá-lo com ´Grande Multidão´.” Dentro desse mesmo raciocínio o primeiro ponto a ser levantado é: Se o Israel expresso nominalmente e sem indicação de figuratividade é espiritual; porque, então, o número 144.000 que refere-se ao mesmo Israel não é também espiritual? Se o contraste entre os “144.000” e a “ Grande Multidão” é o suficiente para considerar um e outro literais, porque também não utilizamos o mesmo princípio de CONTRASTE com relação ao Israel do v.4 com as Nações, Tribos, Povos e Línguas do v.9. Somos forçados a concluir que ou todos são ESPIRITUAIS, ou todos são, sem exceção, LITERAIS. Parece-nos ter havido falta de uniformidade no trado com as representatividades: 144.000/Grande Multidão e Israel/Nações, Tribos, etc.


30 jun 2010

Os 144.000 e textos correlatos – Parte 1

Category: Testemunha de Jeovávaldomiro @ 17:46

OS 144.000! ISRAELITAS OU NÃO?

Comentar alguma doutrina religiosa é sempre tarefa difícil, ora pelo grau de desenvolvimento teológico de determinado segmento da religião, ora pelo grau de influência dessa religião sobre seus adeptos.

Muitas vezes não é fácil transmitir uma idéia diferente daquela normalmente aceita como verdadeira por determinado grupo, e isso decorre de diversos fatores, que vão desde tendências pessoais até herança religiosa, como por exemplo as crianças que são criadas naquele meio.

Aceitar idéia diferente e externa é encarado como apostasia por determinadas pessoas. Só que devemos nos lembrar que para os fariseus Jesus era um apóstata, para o Catolicismo Romano, Martinho Lutero era um apóstata, e assim, cada líder de um novo segmento religioso é, por certo ângulo de vista, um apóstata, pelo fato de nenhum deles ter surgido sem que houvesse experimentado antes uma outra religião.

No entanto, uma idéia apóstata ou herética, normalmente é bem aceita, e encarada como doutrina, naturalmente, quando, e somente quando é transmitida pela liderança maior do segmento a que o grupo está vinculado, nesse aspecto, as diversas religiões no mundo não diferem, em nada, do imperialismo Catolicismo Romano, com sua sede no Vaticano, de onde emanam as orientações para seus praticantes.

O mais frustrante, no entanto, é quando tais orientações ao serem postas à luz da Bíblia revelam-se incorretas e ao se expor isso aos correligionários, de logo, se tem a rejeição completa de qualquer pensamento contrário à orientação emanada dos chamados “Santos Padres”, ou podem ser “Corpo Presbiterial”, “Convenção Pastoral”, “Corpo Governante” e etc.

Afirmação Base

A organização religiosa conhecida como Testemunhas de Jeová, afirma que esse número apresentado em Apocalipse (Revelação) 7.4, refere-se ao Israel Espiritual, alegando que “os tais não podem ser as tribos do Israel natural, porque nunca houve um tribo de José, as tribos de Efraim e de Dã não estão incluídas nesta lista aqui, e os Levitas foram colocados à parte para o serviço do templo, mas não eram contados como uma das 12 tribos” (Raciocínios à Base das Escrituras – Cesário Lange 1989, pág. 84), e alega ainda que a passagem não aponta para os judeus “…porque Revelação 7.4-8 diverge da costumeira listagem tribal” (Revelação Seu Grande Clímax Está próximo – Cesário Lange 1989, pág. 117).